sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Storytelling: Quanto vale contar uma história

Contar uma história também pode ser uma ferramenta estratégica da comunicação interna. Esse é o conceito do Storytelling, um meio de compartilhamento de experiências, histórias e memórias. Uma ferramenta onde "a arte de contar histórias” tem sete etapas: ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar, comunicar e encantar. 

Dentro de uma campanha ou ação, essa ferramenta tem o objetivo de capturar a atenção do público interno e envolvê-lo em torno de uma história, da cultura empresarial, à medida que a mensagem é passada de uma forma mais leve por meio da narrativa.

O publicitário Pereira-de-Mello afirma: "O Storytelling só dará certo à medida que se descobrir a história única, real e exclusiva. Podem até copiar sua marca, seus produtos, mas ninguém conseguirá clonar a sua história. O que é ainda mais intrigante é como este processo também se aplica às corporações, em um mercado que deveria ser regido pela frieza dos negócios. As corporações, no entanto, são feitas de pessoas, com medos, aflições, cobranças e pressões nada frias. Nessas horas, um posicionamento sólido, uma marca com uma história para contar, que levem à conquista da confiança do gestor do cliente, podem fazer a diferença”.

O storytelling tem um caráter emotivo e faz com que as pessoas se identifiquem com o caso contado, assim, o entendimento da mensagem e a troca de conhecimento sãp passados de forma eficaz. Além disso, agrega valor ao dia a dia de cada colaborador e atua na imagem e reputação dentro da organização.







Por: Juliana Zanella


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Geração Mobile como veículo

Vivemos em um momento onde a globalização torna o tempo cada vez mais curto e não é possível se limitar a uma tarefa apenas: temos trabalho, estudo, ocupações do cotidiano... Diante de todas as nossas necessidades e obrigações, o “verificar e-mails” ou checar problemas que surgem no decorrer do dia são questões que não podem aguardar até o momento de chegar no escritório ou em casa, logo, cada vez mais as pessoas dependem de seus smartphones, tablets e outras tecnologias que proporcionam acesso à internet. Pensando nisso, surge a questão: “Por que não trazer essas ferramentas e tornar o Mobile um veículo de comunicação interna?”.

O comunicador Renato Martinelli compartilhou um caso no blog “Comunicação com o Funcionário” onde participou de um projeto de uma grande empresa do setor de agronegócio. Com vendedores técnicos espalhados por regiões de atuação em todo o Brasil, grande parte dos profissionais tinha acesso limitado a tecnologias, ficando muito tempo no campo. Diante desses desafio de localidade e falta de um escritório fixo, ele afirmou: “Se por um lado, o relacionamento com os clientes era forte e próximo, por outro, era difícil promover uma comunicação interna frequente para aqueles que mal ficavam em um escritório fixo, nem na frente do computador. Naquele momento, apenas o diálogo entre a liderança e os profissionais comerciais era o único canal confiável para comunicação interna. A solução foi usar a ferramenta que o vendedor não larga, o telefone. Mais precisamente, o celular.”

Com a tecnologia a nosso favor, é possível investir nessas novas ferramentas em prol da comunicação interna, inclusive com o uso de aplicativos de troca de mensagens ou vídeo chat. 


O WhatsApp Messenger  é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS, pois é incluso no mesmo plano de dados de internet utilizado para e-mails e navegação. Além das mensagens básicas, os usuários podem criar grupos, enviar imagens, vídeos e áudio. Com todas essas facilidades, a adaptação da tecnologia para a comunicação com funcionários tem se tornado comum. Um exemplo de empresa que adotou o aplicativo é a PwC (PricewaterhouseCoopers), multinacional prestadora de serviços de auditoria e consultoria.

A PwC utiliza a ferramenta digital como plataforma interna para estimular a troca de mensagens com a equipe de profissionais espalhados pelo Brasil e demais países. Segundo João Lins, sócio da empresa, muitas das informações compartilhadas são posts de blogs e vídeos do YouTube relacionados aos projetos desenvolvidos pela empresa. "As redes são um excelente veículo para estimular a inovação e a cocriação dentro da companhia", afirma o executivo.

As empresas precisam estar atentas às novas maneiras de se comunicar com seus funcionários, observar o perfil de seu público interno e acompanhá-lo. Inovar a comunicação de uma maneira inusitada, trazendo novas ferramentas ou mudando a linguagem pode gerar mais engajamento e melhorar o entendimento e recepção das mensagens.

Fica como reflexão a pergunta: É possível dizer que a nova geração está criando um novo veículo através da tecnologia dos aplicativos?.


Por: Luana Gomes

Referências
Blog Comunicação com o Funcionário:
http://www.comunicacaocomfuncionario.com.br/2013/07/15/comunicacao-interna-mobile-muito-alem-do-sms/
http://www.comunicacaocomfuncionario.com.br/2013/07/25/sistema-de-comunicacao-interna-aberto-a-sugestoes/

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jornal Mural, essa ferramenta ainda faz sentido?

Todos já se depararam com Jornais Murais: na escola, no clube, em academias. Assim, todos conhecem sua estrutura, onde o principal aspecto é o texto claro e conciso, bom tamanho de fonte, imagens e títulos que despertem a atenção e conteúdo relevante. Uma característica importante e que o diferencia de um Quadro de Avisos é a variedade de assuntos abordados, que vão muito além de questões administrativas.

Porém, no contexto empresarial o veículo é cada vez menos usado, sendo substituído por TVs Corporativas (também chamadas de Mural Eletrônico), que assim como o original devem ser colocadas em lugares estratégicos (hall de espera do elevador, cafeteria, refeitório, corredores). Intranet e Newsletter também acabam assumindo o papel dessa ferramenta de comunicação interna nas organizações. Sendo assim, faz sentido ter um mural “obsoleto” no mundo digital em que vivemos?

Muitos profissionais de RP trabalham em grandes indústrias e fazem a comunicação interna para toda a cadeia de funcionários, entretanto, vivem longe da realidade das fábricas, armazéns, etc. Segundo a ABERJE, o Jornal de Parede é o veículo mais democrático, acessível a todos independente do nível hierárquico. Essa questão é muito importante quando consideramos que, fora dos escritórios, o acesso a canais eletrônicos é limitado. Outro ponto é o custo: fábricas são enormes e podem ter dezenas de Murais, que se forem substituídos por TVs Corporativas terão o custo extra do aluguel/compra de aparelhos, eletricidade e empresa de conteúdo ou software.

Ponderando as diversas questões, se a organização avaliar que o Jornal Mural é de fato um veículo estratégico, ela deve criar uma identidade visual diferente e interessante para o instrumento, além de mantê-lo atualizado e com bom fluxo de notícias. Os temas costumam ser variados, indo desde Segurança e Saúde até concursos e histórias dos funcionários.



Por: Thaissa Romagnoli

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Rádio Corporativa

Como uma forma de melhorar a interação com o seu público interno, as empresas buscam, cada vez mais, inovação em seus veículos de comunicação. Pensando nisso, algumas empresas utilizam como veículo comunicacional as rádios internas (ou rádios corporativas), que possuem o som devidamente projetado de forma que se adeque ao ambiente interno da empresa, onde é reforçada a sua marca, vinhetas específicas e programação totalmente voltada para o público alvo.  No ano de 2011, foi realizada uma pesquisa pela ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) que mostrou que o veículo está em 3% das 164 maiores empresas do país. 

Com informações úteis referentes a assuntos gerais, as rádios podem ainda repassar questões focadas em assuntos específicos como prevenção de acidentes, saúde, dúvidas e curiosidades, por exemplo, e também funcionam como forma de entretenimento dos funcionários durante o período de trabalho sintonizando músicas.  A ferramenta pode ser utilizada via internet ou em um ambiente onde haja circulação de pessoas que não possuam acesso a computadores, sendo assim, cada empresa consegue adaptar o veículo de forma que atenda e atinja seu público de forma geral.  

A rádio corporativa é de fácil veiculação e pode auxiliar a aproximação de seus funcionários com a empresa, uma vez que a programação pode ser sugerida por eles mesmos, resultando assim em melhora de autoestima da equipe, sentimento de valorização, etc. De acordo com Tavares (2009, p. 270),  “Dependendo da  empresa e das estruturas dos departamentos, a rádio interna é um excelente canal de comunicação. Além de entreter, passa informações relevantes para os funcionários de maneira rápida.”

Temos como exemplo de utilização da Rádio Corporativa a Viapar, Rodovias Integradas do Paraná, empresa que entendeu a importância desse veículo e o integrou em seu planejamento de Comunicação Institucional.

A VIAPAR tinha como maior desafio a criação de um canal de comunicação eficiente que atendesse todos os seus funcionários (ficam nas praças de pedágio e nas bases operacionais em turnos de 6 horas, numa operação de 24 horas por 7 dias). 

Foi investido R$ 17 mil reais em hardware e software. Com transmissão via fibra óptica para todas as suas localidades, o estúdio da rádio foi instalado na própria sede da VIAPAR. Com funcionamento de 24 horas, foi possível diminuir distâncias e promover agilidade na transmissão da informação. A programação conta com sessões de “Fale com a Diretoria” - onde os funcionários enviam perguntas para serem respondidas pelos executivos da empresa; “Política da Empresa” – onde são divulgadas orientações importantes; pedidos de músicas, resumos de novelas e etc. Os funcionários, ainda, podem gravar vinheta e mandar recados. A rádio tornou-se um canal de comunicação direta da diretoria com os funcionários. 

O projeto da Rádio corporativa da VIAPAR tornou-se uma referência, virando notícias em revistas famosas (Você SA e Exame) e alguns noticiários televisivos (Rederecord), e foi ainda premiado pela ABERJE 

Por: Lara Moretti


Refêrencias:

WORDPRESS
http://comunicacaonasempresas.wordpress.com/page/2/

A QUINTA ONDA
http://aquintaonda.blogspot.com.br/2009/03/quinta-onda.html

EXPRESSÃO RP - WORDPRESS
http://expressaorp.wordpress.com/2011/06/29/radio-corporativa-a-voz-dentro-das-organizacoes-2/

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A importância da Comunicação face a face

Atualmente, contamos com diversos veículos e tecnologias para nos apoiar na Comunicação Interna: email marketing, revistas, jornais, murais, campanhas, TV Corporativa, entre outros. Contudo, no meio de tanta inovação não podemos esquecer o mais eficiente e poderoso veículo de comunicação: a comunicação face a face.

Já falamos no blog desse tipo de comunicação, contudo, como é uma ferramenta muito importante, vamos detalhar mais. É comprovado que essa Comunicação é a mais eficaz, porque acaba sendo aquela que é melhor entendida pelos funcionários. Uma pesquisa realizada nos EUA, Inglaterra e Canadá pelo IABC (International Association of Business Comunicators) com cerca de 15 mil funcionários de mais de 70 empresas, revelou que eles valorizam a comunicação face a face acima de qualquer outro canal, principalmente quando ela parte de seu próprio superior. Além disso, a pesquisa mostra que o chefe é considerado a principal fonte de informações da empresa. Indagados sobre como preferem receber as informações da empresa, a maioria esmagadora prefere a comunicação face a face, seguida pelos meios impressos.

T.J. Larkin, grande estudioso da área de Comunicação Interna, frisa que os outros veículos possuem sua importância. Certas informações podem (e devem) ser repassadas de outra forma pois cada ferramenta possui sua relevância e serve para cada situação. Contudo, informações mais delicadas e que exijam uma mudança de postura devem ser conversadas pessoalmente. Ele exemplifica o caso da General Motors, em que os funcionários tinham que trocar uma ferramenta que utilizavam porque causava muitos acidentes. Depois de diversas tentativas de comunicação por veículos impressos, a postura só de fato mudou depois que os chefes foram conscientizados e estimulados a conversar com sua equipe a usar o novo equipamento.

Além disso, de acordo com Fabio Betti Salgado o gestor deve ser o agente efetivo na hora de transmitir mensagens á sua equipe, mas é importante que a área de comunicação o assessore e dê o norte a respeito da melhor forma de conversar com seus funcionários e quais assuntos devem ser tratados. 

É notável que cada vez mais as empresas percebem a importância e valorizam a comunicação face a face: o número de eventos e reuniões nas grandes empresas que possuem esse objetivo é crescente. A tendência é que essa percepção continue aumentando, e a comunicação face a face seja utilizada no dia a dia com naturalidade, contribuindo para a valorização e entendimento da Comunicação Interna.

Por: Aline Saito

Referências
PRADO, Elisa. Uma experiência diferente em comunicação interna. <http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=80&ID_COLUNISTA=8> Acesso em 15/08.
Face a face, a melhor forma de se comunicar. <http://www.aberje.com.br/revista/4_2005/entrevista.pdf> Acesso em 15/08.
Fabio Betti fala em comunicação face-a-face no processo de transformação organizacional. <http://www.aberje.com.br/acervo_not_ver.asp?ID_NOTICIA=8794> Acesso em 16/08

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Case Pirelli


Vamos pontuar a importância da comunicação interna dentro de uma organização apresentando um case de sucesso da Pirelli, que conseguiu reverter um problema de comunicação interna com ações adequadas.

A Pirelli é a quinta maior empresa do mundo no mercado de pneus, e no Brasil possui 5 fábricas: três em São Paulo, uma no Rio Grande do Sul e uma na Bahia, totalizando 9.500 funcionários, sendo que a maior parte trabalha na área de produção.

A partir de pesquisas de clima organizacional foram constatadas quedas nos critérios de avaliação da comunicação, baixa adesão dos funcionários aos veículos internos e descrença em relação ao discurso da empresa.

A agência Ketchum foi contratada para reestruturar a comunicação interna, desenvolvendo um trabalho baseado na mudança da cultura organizacional. Primeiramente, foi desenvolvida uma auditoria de opinião para identificar os pontos negativos e positivos, expectativas sobre os veículos utilizados, cultura interna e ambiente.

A pesquisa apontou que 63% do público interno consideravam a comunicação interna negativa e neutra - somente 34% considerava positiva. Entre os principais pontos negativos estavam a falta de transparência, ausência de processos definidos, falta de clareza nas mensagens transmitidas e grande influência da rádio peão em todos os níveis hierárquicos.
Assim, desenvolveram quatro pilares estratégicos de sustentação da comunicação interna, que foram: mudança da cultura de comunicação, criação de processos para organizar o dia a dia, adequação da estrutura da área de comunicação interna e melhorias nos canais de comunicação.

A implantação em todas as unidades da Pirelli foi realizada em dois meses. Foi criada uma campanha para o lançamento deste processo: ''Comunica Pirelli - A Pirelli mais perto de você''. A campanha se transformou na identificação da área de comunicação interna e atingiu todos os funcionários com diversas peças de divulgação espalhadas pelas fábricas, que traziam anda as mensagem ''A nossa nova comunicação você vai querer ver, ouvir e participar'' e ''O momento chegou e as novidades também.''

Posteriormente, as pesquisas refeitas apontaram uma avaliação positiva de 80%, além da ótima aceitação dos novos veículos internos.

Segundo Kunsch (2003), a comunicação interna deve promover a abertura comunicacional, além de proporcionar um ambiente de trabalho que possibilite a integração entre funcionários e setores. Para isso, as organizações não podem negligenciar os fluxos e redes de comunicação, ao contrário, devem ter ciência que existem e analisá-los. Um dos fatores que contribuiu para as avaliações negativas da Pirelli é que os canais da empresa não supriam a demanda e necessidades dos funcionários. Isso fez com que eles se apegassem muito mais a outras formas de comunicação extra-oficiais.

Para concluir, vale lembrar que a comunicação informal não é uma vilã em todos os casos e pode ser muito benéfica como forma de reforçar as mensagens oficiais.

Por: Juliana Zanella

Referências
http://conferp.org.br/wp-content/uploads/2009/06/pop2008pirellicase.pdf

sábado, 29 de junho de 2013

Valorizando a contribuição dos "cabelos brancos"

Inovação. Criatividade. Tecnologia. A geração da agilidade tem várias vantagens e traz às organizações um olhar com várias perspectivas e novas soluções.

Porém não é só de inovação que uma organização é solidificada. ''Cabelos brancos'' também fazem a diferença, pois carregam consigo uma história institucional, conhecimento prático e, é claro, a experiência de quem já viveu diversas situações. Valorizar essas características é mais do que pensar em uma campanha de engajamento, é demonstrar respeito aos diversos públicos internos – da geração Y à geração A – e reconhecer a dedicação à razão de ser do negócio.

O reconhecimento aos veteranos envolve várias “sensações” e sentimentos que podem ser valorizados. No caso d'O Boticário, foram escolhidos três: Recordar, Celebrar e Dividir.

O Programa de Reconhecimento Boticário, iniciado em 2010, passou a presentear os veteranos por meio de seus gestores com uma Caixa Temática trazendo itens associados a essas sensações.
A caixa, que se transforma porta-retrato, é dividida em três partes:
1º Porta-retrato e vários Bombons para degustar (Recordar).
2º Petiscos para compartilhar (Dividir).
3º Mini-Champagne e 2 Taças (Celebrar).

A segunda fase do programa é a estilização de sacolas, tags e crachás para esses veteranos – cada pessoa com um layout exclusivo, de acordo com o tempo de casa.

A terceira etapa são as caricaturas. Em painéis nas unidades de Curitiba e São José dos Pinhais (PR) são exibidas caricaturas desses profissionais. E por último, os homenageados recebem vale-compras da empresa nos seguintes valores:

Veteranos 5 anos = R$ 300,00
Veteranos 10 anos = R$ 1.250,00
Veteranos 15 anos = R$ 1.750,00
Veteranos 20 anos = R$ 2.250,00
Veteranos 25 anos = R$ 2.750,00

O Boticário é um dos exemplos de comunicação que codifica seus valores organizacionais em ações para o público interno. Cada passo do programa é ligado a um valor. Esse é o ponto: a estratégia sendo aplicada e relembrada para os públicos de forma cotidiana e marcante.

Ricardo Fasti, no artigo “Esqueçam do endomarketing”, ressalta o que o comunicador deve enxergar no público interno: “O ambiente interno de uma empresa não pode ser caracterizado como um mercado, mas como um organismo vivo que necessita de organização conduzida por impulsos nervosos de significado universal, de sorte que todos os órgãos compreendam seus papéis e ajam em prol de sua perpetuação” (1999, p. 7).

Ações de reconhecimento aos veteranos valorizam o profissional, agregam valor à organização e trazem um sentimento de orgulho e pertencimento.

Por: Cindy Santos

Referências
http://www.boticario.com.br/

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Case BASF - Mudança da Sede

Imagine ter que comunicar aos funcionários que o local de trabalho deles será transferido para outra cidade. É uma situação difícil, com potencial para gerar grande insatisfação e um clima ruim na empresa. Em 2006, a BASF teve que informar seus funcionários sobre a mudança de sede, de São Bernardo do Campo (50% deles habitavam no ABC) para São Paulo. E mais, com a transferência para a Faria Lima, benefícios como estacionamento de graça, fretado e refeitório no local ficaram insustentáveis.

Com uma campanha transparente e aberta, que inclusive ganhou prêmios, a BASF conseguiu minimizar os impactos negativos da notícia e fortalecer o relacionamento com seu público interno e até outros stakeholders.

Desde o início, os funcionários eram comunicados sobre qualquer novidade, inclusive que o edifício Faria Lima Square era um dos que estavam sendo avaliados e que o vale refeição seria um novo benefício. Envolver o público interno em todo o processo é extremamente importante, pois esclarece dúvidas e evita boatos.

A campanha da mudança abrangeu os mais variados veículos de comunicação, sendo eles:
- Comunicação face a face: apresentações para os líderes trazendo os principais pontos
-Liderança informal: palestras para os líderes informais esclarecendo dúvidas
-Correio eletrônico: canal direto para questionamentos dos funcionários, que eram respondidos no prazo de 24 horas
-Boletim eletrônico: atualizações quase diárias sobre o assunto, que também eram impressas e afixadas
-Jornal impresso: principal veículo interno, trouxe uma edição especial sobre a mudança
-Intranet: ágil e constantemente atualizada
-Ações pontuais: um exemplo é a ação Carona Solidária, organizada na própria Intranet
-Boas-vindas: vídeo contando todo o processo e evento no primeiro dia com o presidente da BASF
-Folder para o público externo: apresentação do novo local e convite para uma visita.

A pluralidade de meios de comunicação é a melhor estratégia, segundo Marlene Marchiori (2004), que afirma que não há um canal que atinja a todos, sendo necessário segmentar a comunicação para efetivar o processo e impedir que ele perca a confiabilidade. Uma preocupação adicional foi preservar com a mudança materiais importantes para a memória empresarial da BASF, que contratou uma empresa especializada para fazer essa seleção.

Uma campanha tão completa e bem planejada como essa mostra preocupação e atenção com o público interno, reforçando o relacionamento e trazendo resultados muito positivos. No caso da BASF, houve alto índice de satisfação por parte dos funcionários.

Por: Thaissa Romagnoli

Referência
http://www.basf.com.br/default.asp?id=5205

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Case “Usiminas em Frente”

Sobre a equipe de funcionários, Alberto Ruggiero (2002), afirmou: "Se ela não estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será possível potencializar a força humana da empresa." A Usiminas percebeu essa importância e se transformou em sinônimo de força na linguagem popular. Com mais de 30 mil colaboradores, a empresa buscava um sistema capaz de englobar as diferentes culturas e uniformizar as informações passadas para seu público interno.

Um novo plano de comunicação foi elaborado, denominado “Usiminas em Frente”. A fornecedora de aço para indústria naval e fabricação de linha branca, fez seu planejamento baseado na intenção de que uma só empresa pode atender à diversas demandas prontamente. O projeto teve como principais frentes a comunicação por gestores das áreas, campanhas de comunicação interna e campanhas promocionais.

O “Usiminas em Frente” foi apresentado em 12 cidades, para 250 responsáveis de diversas áreas. Utilizaram veículos como e-mail marketing e apresentação de vídeos explicativos. Criaram o Kit do Gestor, um fichário que continha um manual e um guia de treinamento para ser aplicado na área, de forma que a informação fosse recebida da mesma maneira por todos.

Para a divulgação da campanha, também contaram com informativos nas portas dos elevadores, totens, hotsite, jornal interno, carta direta do presidente e campanhas promocionais. Dentro dessas campanhas, foram realizados vários concursos internos com os funcionários sendo os protagonistas das ações de comunicação, como foi o caso de um comercial veiculado no intervalo do horário nobre na TV.


A iniciativa “Usiminas em Frente” trouxe a importância dos veículos e a maneira uniforme de se comunicar com seu público interno, mostrando como é possível a idéia de uma cultura tão internalizada englobar outras. Trouxe também a possibilidade de interação entre funcionários e aplicação de conceitos passados tornando um hábito diário, dando orgulho para cada um que esteve inserido no projeto.


Por: Luana Gomes

Referência
ABERJE: Comunicação Empresarial. São Paulo, ano 21º, nº 78, Página 87, 2011.

domingo, 9 de junho de 2013

Jornal e revista internos

Um dos veículos mais tradicionais da comunicação interna e que é utilizado na maior parte das empresas é o jornal ou a revista impressos. Com a internet, algumas empresas passaram a utilizar da versão online do veículo, contudo, muitas ainda optam pelo tradicional material impresso, pois abrange mesmo aqueles funcionários que não tem acesso á mesma.

Sobre a quantidade de páginas do informativo, os autores não chegam a um consenso. Aconselha-se que o veiculo não tenha poucas páginas, pois pode demostrar inconsistência, mas que também não tenha muitas páginas, pois pode não ser lido em sua totalidade. Em relação á periodicidade, esse veículo pode ser semanal, quinzenal, mensal, bimestral ou trimestral. Tudo isso irá depender do fluxo das notícias da empresa.

Outro ponto que devemos perceber no informativo é que deve ter um equilíbrio entre as fotos e os textos, além de ter um layout bem definido. Segundo Gilberto Lorenzon e Alberto Mawakdiye: “O estilo de texto e a programação visual sempre merecem atenção especial. Ambos têm de ser marcados pela precisão e pela leveza, com grande equilíbrio entre textos e ilustrações”.

Além disso, outro fator que deve ser levado em conta é a elaboração da pauta. O ideal é que todos os funcionários se sintam a vontade para entrar em contato com a área de Comunicação para sugerir alguma pauta.

Uma tendência que se tem percebido atualmente é que as empresas passam a contar com um veículo eletrônico e um impresso. O veículo eletrônico normalmente é utilizado em casos de notícias que devem ser informadas com maior rapidez e para um público mais específico. Já o veículo impresso pode ter uma periodicidade maior e ser distribuído para um público mais abrangente.

Podemos citar como exemplo disso a Unimed do Brasil, que desde 2001 mantém um jornal eletrônico semanal, o Confidencial, e sua versão impressa bimestral, o Confidencial Brasil. A versão eletrônica do informativo é encaminhada para um mailing formado por dirigentes e profissionais de cargos estratégicos nas cooperativas, que tem a necessidade de saber informações de forma mais rápida. Já o jornal impresso é encaminhado, além dos dirigentes, para os médicos cooperados e alguns outros públicos, os quais precisam ser comunicados das informações da empresa, contudo não é necessário rapidez na informação.

Por: Aline Saito

Referência
Fonte: Manual de Comunicação. Disponível em: <www1.unimed.com.br/portal/download/co/ComunicacaoInterna.doc> Acesso em 04/06/2013.

terça-feira, 28 de maio de 2013

INTRANET: a inovação na comunicação!

Com a evolução dos recursos para os veículos da comunicação interna, temos a Intranet como boa parceira na evolução e melhorias para as organizações.

De acordo com Gralla, com o enorme aumento da Internet, um crescente número de pessoas e corporações usa a Internet para se comunicar com o mundo, para colher informação, e para fazer negócios. Não demorou muito para as pessoas reconhecerem que os componentes que funcionavam tão bem na Internet poderiam ser igualmente valiosos internamente e esta é a razão pela qual as intranets estão se tornando tão populares. (GRALLA, 1996, p.5).

A intranet, em poucas palavras é um site para os colaboradores, e pode ser um instrumento que facilita o entendimento e a interação entre pessoas e setores, e em quase todos os casos acaba tornando-se fundamental à organização. Porém, a intranet deve ser muito bem desenvolvida e estruturada. Ela  nos possibilita uma melhor integração entre os funcionários, tornando a troca de informações muito mais ágil, reduzindo custos. Com conteúdos que podem ser noticiais institucionais, fóruns para discussões, acesso aos e-mails, acesso a telefones.

Podemos destacar como vantagens:
• Evita a famosa “rádio peão”, uma vez que a Intranet pode ser um ótimo local para divulgação de resultados, relatórios, objetivos, etc.;
• Economia tempo. Mensagens importantes podem chegar com uma rapidez muito maior. É possível, ainda, solicitar pedidos de férias, alterações de benefícios.
Para que não tenhamos desvantagens com a ferramenta da Intranet, é importante manter sempre o conteúdo atualizado, o que pode ser delegado a uma pessoa específica, tudo dependendo do tamanho da organização e etc. É importante, ainda, treinar os funcionários e convencê-los da importância da Intranet.

 OBS: A Intranet não substitui o site de uma empresa, pois ela é restrita aos funcionários. Para que a utilização da Intranet seja eficaz, é necessário fazer um estudo da empresa e entender em que ramo em que ela atua.

Por: Lara Moretti

Referências
• Microsoft Empresas - Disponível em : http://www.microsoft.com/business/pt-br/Content/Paginas/article.aspx?cbcid=43
• GRALLA, Preston. Como funcionam as intranets. São Paulo: Quark do Brasil, 1996. 206p.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Humanizar para engajar

Dizer que a Comunicação tem como matéria prima pessoas não é revelar nenhum segredo, mas lembrar esse aspecto cotidianamente pode fazer com que os comunicadores sejam melhor direcionados. Afinal, as pessoas mudam e o jeito de comunicar também deve mudar.

Para envolver pessoas é preciso tornar as ferramentas de comunicação interessantes e atualizadas com suas demandas pessoais e profissionais. Os gostos mudam e a Comunicação precisa ter sensibilidade para perceber essas mudanças. A última década vem mudando completamente o jeito das organizações se exporem para o público externo. Números perdem espaço para pessoas e responsabilidade para com a sociedade. As fronteiras entre a organização e as pessoas tornam-se linhas tênues, que constroem uma relação cada vez mais próxima e tangível.

Paulo Nassar, em entrevista para a Revista Novos Olhares em outubro de 2006, já argumentava esse comportamento: “A empresa na atualidade não é um território separado da sociedade. A sua cultura e a sua identidade, assim como os seus produtos, bens e serviços, os seus integrantes e os seus mercados são estruturados, ganham inúmeros significados, como uma continuação da sociedade. Tudo aquilo que denominamos de imaterial – a cultura, a identidade, a imagem, a marca, a reputação, a missão, visão e valores organizacionais – é definido nas cadeias relacionais. Uma determinada marca, por exemplo, só pode ser definida enquanto significante e significado.”

Para o público interno a postura também deve mudar, deve se adaptar aos interesses dos receptores das mensagens, o comportamento social vem exigindo isso.Para os veículos internos, as mensagens de caráter técnico sempre foram mais usadas do que aquelas mais aproximativas. Isso se deve àquela velha lição que a Comunicação tem como pilar: o cuidado para não afastar a mensagem da estratégia da organização.

Contudo, humanização tornou-se uma das estratégias organizacionais de forma quase unânime. Humanizar para engajar, humanizar para se interessar e criar significado. Os veículos estão migrando para uma postura mais aproximativa, linguagens menos técnicas, imagens reais de pessoas reais.

Mostrar que uma organização é feita de pessoas, com o talento de pessoas, com entusiasmo de pessoas é a “nova era” da Comunicação. As relações estão mais estreitas e os veículos, campanhas e mensagens – que são os nossos canais mais diretos com o público, depois do face a face – não podem deixar de refletir isso.

por: Cindy Santos

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Dia Sem E-mail e a comunicação face a face

O e-mail é um dos mais úteis veículos de comunicação, seja profissional ou pessoal. Nas empresas, trata-se de um instrumento absolutamente essencial; hoje em dia é difícil imaginar como seria o mundo corporativo sem o correio eletrônico, que consegue agilizar a troca de informações e praticamente não tem custos. Na comunicação interna, ele é o recurso mais simples e corriqueiro, usado para comunicados, envio de newsletter e divulgações em geral.

Entretanto, uma discussão atual é que algumas empresas e funcionários estão abusando dessa praticidade ao ponto de tornar a comunicação face a face algo raro e reservado apenas para assuntos mais delicados ou graves. É claro que em alguns casos o e-mail é realmente o melhor canal, mas muitas outras vezes ele serve como barreira, dificultando o diálogo verdadeiro e a aproximação entre equipes e líderes.

Thomas J. Larkin é um consultor de comunicação interna americano que defende a comunicação face a face nas empresas, com diversos livros publicados sobre o assunto. Em uma entrevista para a ABERJE, ele afirmou: “O comunicador pode usar um veículo impresso ou eletrônico, mas os empregados não querem assistir a alguma coisa, eles não querem ler. Querem uma relação direta, fazer perguntas, ouvir respostas. Para ter essa comunicação face a face é preciso que uma pessoa confie na outra. É muito mais fácil isso acontecer pessoalmente do que num veículo escrito.” Sendo assim, fica claro que a comunicação face a face tem muito mais valor e transmite a idéia de transparência, já que o comunicador não está “escondido” atrás de um computador.

De maneira simbólica, algumas empresas têm adotado o Dia Sem E-mail. A ação serve para fazer refletir se o veículo está sendo bem utilizado, mas também para aproximar funcionários que muitas vezes trabalham no mesmo escritório e nunca conversaram pessoalmente. Na americana Intel, a iniciativa acontece semanalmente. Já na Chemtech, empresa brasileira da Siemens, a frequência é mensal: “Queremos que as pessoas se questionem, antes de enviar um e-mail, sobre se, de fato, é a melhor maneira de se comunicar com aquele destinatário naquele momento”, explicou o CEO Daniel Moczydlower para o G1. E você, já imaginou trabalhar um dia todo sem e-mail?
 
Por: Thaissa Romagnoli

Referências
http://www.aberje.com.br/revista/4_2005/entrevista.pdf
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/07/chemtech-empresa-de-engenharia-e-ti-institui-um-dia-sem-e-mail.html
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI2004137-EI12884,00-Intel+cria+dia+sem+email+para+estimular+comunicacao.html

domingo, 5 de maio de 2013

TV Corporativa

Em tempos da crescente demanda por informações e dinamismo, a otimização de tempo é fundamental quando se quer informar de maneira instantânea e direta. Um dos desafios da comunicação nas organizações é conquistar uma comunicação corporativa rápida e eficiente, com isso, as organizações tem buscado a TV Corporativa como uma das soluções para manter integrado seus colaboradores.

A TV corporativa não é obrigatoriamente uma TV empresarial. O termo "corporativa" refere-se a qualquer organização, como uma organização não-governamental ou um órgão oficial.

Cada vez mais essa ferramenta tem sido usada pelas organizações para comunicar-se com seus colaboradores. Este canal interno é a possibilidade de mais um meio que ajuda a evitar a comunicação informal, além de ter praticidade na entrega das informações, mantendo seus colaboradores por dentro de todas as informações. Com isso, a TV Corporativa integra a todos da organização com seu conteúdo de notícias gerais, comunicados internos, dicas de segurança, treinamentos em vídeo, conhecimento e lançamento de produto, datas especiais, permite que decisões sejam tomadas com mais rapidez, tudo levado de uma forma mais eficaz e pontual, materializando por meio de sons e imagens os atributos da organização, seus valores e visão.

E pensando pelo lado sustentável, esse veículo interno pode gerar a redução com os custos de papeis impressos, banners e paneis estáticos, já que o canal pode ser utilizado também como um mural, tornando a organização mais sustentável.

O veículo deve ser pensado e instalado estrategicamente, trazendo conteúdos específicos para apreender a atenção dos seus públicos, por isso, na entrada da empresa é válido que a TV Corporativa esteja voltada para seus visitantes, enquanto as demais para os colaboradores.

Essa ferramenta já vem sendo testada e aprovada por grandes empresas, como, Petrobras, Sabesp, Maganize Luiza, HSBC, e é indicado tanto para empresas de pequeno, médio e grande porte, já que contribui para valorização e facilita a comunicação corporativa, além de ser visto como um diferencial já que possibilita uma forma de se relacionar com seus públicos, e mais aptos para desenvolver e inovar nos lançamentos de produtos e serviços oferecidos pela organização.

A organização Magazine Luiza inseriu a TV corporativa para complementar seus veículos internos, e as expectativas e vantagens geradas para a organização pode ser conferida na entrevista a seguir:
 "A TV Corporativa do Magazine Luiza foi criada em dezembro de 2005. Trata-se de um canal privado, transmitido via satélite, ao vivo. No momento, estamos com um programa semanal, que é divulgado para todos os colaboradores da empresa. A programação objetiva alinhar os valores, as decisões e as estratégias de nossa organização", explica Ivone Santana, gerente de relações institucionais do Magazine Luiza. Segundo ela, o canal foi o caminho escolhido para auxiliar a comunicação interna da empresa pelas características positivas do veículo, que não são encontradas em outros meios, como jornais internos ou boletins.

"As principais vantagens de uma TV corporativa são a proximidade, a interatividade e o alinhamento que propicia entre todos os funcionários da empresa. Os colaboradores enviam e-mails, que são respondidos por nossas lideranças durante o programa", ressalta Ivone. Com 48 anos de existência, mais de 10 mil colaboradores e faturamento anual de R$ 2 bilhões, o Magazine Luiza é o exemplo de uma grande empresa brasileira que se vê diante do desafio de difundir sua mensagem e suas orientações entre colaboradores e também para seus clientes.

Por: Juliana Zanella

Referências
http://conversacorporativa.tv.br/?p=616
http://www.abracom.org.br/arquivos/ComunicacaoInterna.pdf
http://portaldacomunicacao.uol.com.br/graficas-livros/25/artigo201047-1.asp

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Os novos veículos


           Com a velocidade e facilidade de nos comunicarmos nos dias de hoje, as redes sociais tem se tornado algo popular. Algumas empresas acharam oportunidade em se apropriar dessas ferramentas para ficarem mais próximas dos seus públicos. Mas será que essas ferramentas foram feitas apenas para a divulgação da imagem e uma forma de entender a opinião pública? Essas ferramentas devem ser voltadas apenas para o público externo?
Mais uma vez reforçamos a ideia de que a comunicação interna não é menos importante que a externa, temos que cuidar do ambiente de trabalho e de quem forma a organização. Para manter os colaboradores informados sobre os acontecimentos, sempre utilizamos veículos internos como jornal mural, e-mail, revistas internas, boletim eletrônico e intranet. A utilização das redes sociais já tem se tornado comum para informar e se aproximar dos colaboradores, porém deve ser utilizado com cuidado para que não caia no óbvio. As organizações devem ver as redes sociais como ferramenta interativa, informar as próximas campanhas, prêmios e acontecimentos em geral.
Um exemplo das várias redes sociais do momento é o facebook, que pode ajudar a manter os colaboradores por dentro dos eventos realizados. O twitter como maneira de mensagens curtas para interagir, tirar dúvidas, dar opiniões de maneira descontraída e até mesmo pequenos comunicados. O linkedin pode trazer informações da carreira profissional das pessoas com quem você convive no ambiente de trabalho.
É preciso sempre inovar a maneira como você se comunica com seu público interno, aproveitar as novidades para que eles se sintam parte da organização, tomando os devidos cuidados para que a mensagem seja passada corretamente. As novidades não ficam apenas nas redes sociais, existe também um serviço de SMS para empresas, basicamente o System SMS é um sistema online completo e flexível que permite enviar e receber mensagens SMS para grandes e pequenos volumes. Para entender melhor sobre o sistema, acesse o link que conta um pouco sobre a empresa que implantou o System SMS:

Acompanhar as tendências na era digital é necessário, mas mantendo os devidos cuidados para mapear seus públicos e as necessidades deles. Saber utilizar as ferramentas certas com os públicos certos evita que haja perda da informação ou o risco da mensagem não ser recebida como deveria.

Por: Luana Gomes


domingo, 21 de abril de 2013

Case: A Bayer que a gente quer é a gente que faz


Hoje vamos falar de uma campanha de comunicação interna realizada em 2008 pela Bayer CropScience, uma das líderes mundiais em inovação no segmento de ciências agrícolas e soluções para o segmento de saúde ambiental.

Em 2007, a organização vivia um cenário complicado: havia perdido parte da liderança em 2006 para o mercado brasileiro, logo, contava com um novo corpo de lideres – momento delicado para qualquer organização. Além disso, a organização traçou uma nova estratégia ambiciosa de negócios, visando o crescimento de forma sustentável.

No final de 2006, foi feita uma pesquisa interna, o resultado mostrou que a Bayer era considerada uma organização boa para se trabalhar, inovadora, sustentável, mas havia um sentimento de insegurança, falta de lealdade e de estabilidade. No mais, foi levantado que muitos funcionários não conheciam a estratégia e faltava informação a respeito das outras áreas dentro da própria organização.

Diante deste cenário, a organização resolveu estruturar uma campanha de comunicação interna com o objetivo de fortalecer os sentimentos de paixão, garra, entusiasmo e dedicação pessoal, tendo em pauta o crescimento sustentável. A campanha tinha como título “A Bayer que a gente quer é a gente que faz”. Foi criada também uma derivação da campanha central, “O planeta que a gente quer é a gente que faz”, com o intuito de promover a prática da sustentabilidade no dia a dia das pessoas.

A campanha foi dividida em 3 etapas. Na 1ª etapa, Informação, o esforço foi focado na estratégia da companhia, metas gerais de cada departamento e o papel de cada um para o seu atingimento. A campanha foi lançada em abril de 2008, na convenção anual da organização e contava com diversas peças de lançamento, tais quais: broadside, móbiles, totem, banners, quadro de metas, kits escritório, entre outros, além de contar com a divulgação nos veículos internos. Na próxima etapa, nomeada Mobilização, utilizaram-se dos veículos internos da Bayer para divulgar os depoimentos e relatos dos colaboradores sobre a campanha. Além disso, nas áreas em que se atingissem resultados acima do esperado, ocorriam eventos comemorativos, além de um email do diretor operacional, parabenizando-os. Nessa fase foi lançada a campanha “O planeta que a gente quer é a gente que faz”. Para isso, utilizaram novamente dos veículos – foram feitas em média duas matérias por mês nos diversos veículos com o tema de atitudes sustentáveis. A terceira fase, Sustentação, contou com um hotsite feito somente para a campanha. Contava com diversas editorias e uma chamou mais a atenção do público: o jogo virtual, no formato de quiz, chamado “SuperSafraBCS: jogou, plantou, colheu”. A cada semana uma área da organização era tema do jogo.

A campanha foi um sucesso. Em uma pesquisa interna realizada foi avaliado que 99% dos entrevistados haviam entendido de fato a mensagem-chave da campanha. O ano de 2008 - ano em que foi realizada a campanha – foi o melhor ano da organização no Brasil. A Bayer CropScience fechou o ano com um crescimento 5% acima do mercado e um aumento  de 20% nos preços e de 7% na margem bruta. Com isso, podemos perceber o quanto uma campanha bem estruturada pode auxiliar a melhorar o clima organizacional, além de auxiliar financeiramente a organização.


Por: Aline Saito

Referência
Case: A Bayer que a gente quer é a gente que faz. Disponível em: < http://www.conrerp2.org.br/index.php?pagina=a-bayer-que-a-gente-quer-e-a-gente-que-faz> Acesso em 15/04/2013, 12:35.

sábado, 13 de abril de 2013

Campanha Interna, uma boa solução!

Sempre em busca da integração, participação e motivação de seus colaboradores, o setor da comunicação interna de uma organização tem, quase que, a obrigação de inovar e estruturar com excelência a forma com que veiculará o que deseja repassar, informar.

A campanha pode ser uma boa opção para as organizações que buscam envolver os colaboradores em algum trabalho, conscientizá-los com relação a bons modos ou mudança de hábitos, por exemplo. Existem alguns casos em que a Campanha é vista como “gasto para a empresa”, porém deve-se “olhar com outros olhos” e perceber que se trata de um investimento, uma vez que pode auxiliar nas melhorias quanto a condições de trabalho, imagem perante seu público interno e externo,  etc.

Devemos ressaltar que cada organização possui uma cultura, uma estrutura diferente da outra. Logo, não se deve espelhar fielmente em modelos de campanhas de outras empresas, pois a forma como se deve abordar seu colaborador é sempre diferenciada de outras. Quando realizada de acordo com a cultura da empresa, com profissionais empenhados para a sua realização, a campanha traz bons resultados e pode alterar a forma e o ambiente onde se trabalha.

Como destaque, segue um vídeo que retrata a forma com que a GE Consumer & Industrial, uma das maiores distribuidoras de aparelhos no mundo, utiliza seus meios de veiculação interna para que atinjam seus colaboradores.


A GE, como visto no vídeo, é um exemplo de que campanhas, quando bem estruturadas, trazem resultado positivos à empresa, agregam valor. As campanhas realizadas pela GE motivam as pessoas, mexem com o lado emocional.  Notamos, ainda, que a organização não se limita apenas a um veículo, ela utiliza o e-mail, a intranet, Jornal Mural, Cartaz e Mobile.

Por: Lara Moretti  


Referências
CASE DE COMUNICAÇÃO INTERNA DA GE. Disponível em: http://destaquesdacomunadigital.bligoo.com/content/view/776856/Case-de-comunica-o-interna-da-GE.html#.UWjaE5Pa-st

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Campanhas e veículos: Planejamento e integração estratégica



Jornal mural, boletim eletrônico, revistas internas, intranet e até o velho e bom e-mail. Os veículos de comunicação são muitos, basta criatividade e, é claro, um bom mapeamento dos públicos a serem alcançados pela aquela comunicação. Mas não é só de bons veículos que a comunicação interna é formada. Por isso hoje o assunto é a união dos veículos internos com as campanhas.

Margarida Kunsch, em seu livro Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional, defende uma comunicação interligada para melhor despertar o interesse dos públicos:  “as organizações devem ter entre os objetivos de comunicação o de buscar o equilíbrio entre os seus interesses e os dos públicos a elas vinculados. Esses objetivos só serão alcançados se a comunicação for planejada de forma estratégica, utilizando técnicas de relacionamentos e meios específicos, devidamente selecionados, e integrando todas as atividades comunicacionais, dentro de um filosofia de comunicação organizacional integrada.”

Uma Campanha de comunicação interna vai muito além da nota impressa num jornal mural. Campanhas tem o objetivo de mudança de comportamento, de atitude. 

Para tanto, ao criarmos uma campanha é preciso ter objetivo, público-alvo, plano de ações e mensagem clara. Isso para falar do mínimo. O alcance destas ações é determinado por vários fatores, como por exemplo: tipo de linguagem usada – de acordo com o nível cultural do receptor -, exposição – tanto das peças, tanto da participação do publico -, arte – inovadora, tradicional... –, ferramentas – outdoor, papel de bandeja em refeitórios, Wallpaper, e-mail mkt, eventos experimentais... as opções são do tamanho da sua criatividade ou do seu budget.

Nos veículos internos é possível fazer um teaser, uma matéria explicativa sobre o tema geral abordado na campanha, notas de lembrete para participação do publico e até os resultados obtidos com as ações – feedback é sempre uma boa pedida na comunicação interna: reforça a confiança entre profissional e a organização. Essas se outras maneiras de abordar a campanha nos veículos devem estar perfeitamente alinhadas com o planejamento que citamos no inicio do post: Para quem, Como, Porque?

O alcance do veículo usado para auxiliar na campanha deve ser pertinente ao alcance desta. Caso contrario a mensagem passa a ser incoerente, afinal não é necessário, nem recomendável, usar todos os veículos para a mesma campanha. E se for o caso de usar mais de um veículo, é preciso adaptar a mensagem a cada um deles. Esses e outros cuidados podem fazer toda a diferença no resultado final.

Mudanças de comportamento de longo prazo são construídas por um conjunto de ações. Um alinhamento de estratégia e ferramentas faz parte do estudo de uma campanha de sucesso.

Lembrar que campanhas mudam atitudes tomadas por pessoas e que são elas que constroem – ou destroem – uma marca, pode ajudar o comunicador no processo de humanização das estratégias do negócio.

Referência:
Kunsch, Margarida. “Relações públicas e modernidade: Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional”.São Paulo, Summus, 1997 – Coleção Novas buscas em comunicação.

Por: Cindy Santos