quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jornal Mural, essa ferramenta ainda faz sentido?

Todos já se depararam com Jornais Murais: na escola, no clube, em academias. Assim, todos conhecem sua estrutura, onde o principal aspecto é o texto claro e conciso, bom tamanho de fonte, imagens e títulos que despertem a atenção e conteúdo relevante. Uma característica importante e que o diferencia de um Quadro de Avisos é a variedade de assuntos abordados, que vão muito além de questões administrativas.

Porém, no contexto empresarial o veículo é cada vez menos usado, sendo substituído por TVs Corporativas (também chamadas de Mural Eletrônico), que assim como o original devem ser colocadas em lugares estratégicos (hall de espera do elevador, cafeteria, refeitório, corredores). Intranet e Newsletter também acabam assumindo o papel dessa ferramenta de comunicação interna nas organizações. Sendo assim, faz sentido ter um mural “obsoleto” no mundo digital em que vivemos?

Muitos profissionais de RP trabalham em grandes indústrias e fazem a comunicação interna para toda a cadeia de funcionários, entretanto, vivem longe da realidade das fábricas, armazéns, etc. Segundo a ABERJE, o Jornal de Parede é o veículo mais democrático, acessível a todos independente do nível hierárquico. Essa questão é muito importante quando consideramos que, fora dos escritórios, o acesso a canais eletrônicos é limitado. Outro ponto é o custo: fábricas são enormes e podem ter dezenas de Murais, que se forem substituídos por TVs Corporativas terão o custo extra do aluguel/compra de aparelhos, eletricidade e empresa de conteúdo ou software.

Ponderando as diversas questões, se a organização avaliar que o Jornal Mural é de fato um veículo estratégico, ela deve criar uma identidade visual diferente e interessante para o instrumento, além de mantê-lo atualizado e com bom fluxo de notícias. Os temas costumam ser variados, indo desde Segurança e Saúde até concursos e histórias dos funcionários.



Por: Thaissa Romagnoli

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