sexta-feira, 5 de abril de 2013

Campanhas e veículos: Planejamento e integração estratégica



Jornal mural, boletim eletrônico, revistas internas, intranet e até o velho e bom e-mail. Os veículos de comunicação são muitos, basta criatividade e, é claro, um bom mapeamento dos públicos a serem alcançados pela aquela comunicação. Mas não é só de bons veículos que a comunicação interna é formada. Por isso hoje o assunto é a união dos veículos internos com as campanhas.

Margarida Kunsch, em seu livro Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional, defende uma comunicação interligada para melhor despertar o interesse dos públicos:  “as organizações devem ter entre os objetivos de comunicação o de buscar o equilíbrio entre os seus interesses e os dos públicos a elas vinculados. Esses objetivos só serão alcançados se a comunicação for planejada de forma estratégica, utilizando técnicas de relacionamentos e meios específicos, devidamente selecionados, e integrando todas as atividades comunicacionais, dentro de um filosofia de comunicação organizacional integrada.”

Uma Campanha de comunicação interna vai muito além da nota impressa num jornal mural. Campanhas tem o objetivo de mudança de comportamento, de atitude. 

Para tanto, ao criarmos uma campanha é preciso ter objetivo, público-alvo, plano de ações e mensagem clara. Isso para falar do mínimo. O alcance destas ações é determinado por vários fatores, como por exemplo: tipo de linguagem usada – de acordo com o nível cultural do receptor -, exposição – tanto das peças, tanto da participação do publico -, arte – inovadora, tradicional... –, ferramentas – outdoor, papel de bandeja em refeitórios, Wallpaper, e-mail mkt, eventos experimentais... as opções são do tamanho da sua criatividade ou do seu budget.

Nos veículos internos é possível fazer um teaser, uma matéria explicativa sobre o tema geral abordado na campanha, notas de lembrete para participação do publico e até os resultados obtidos com as ações – feedback é sempre uma boa pedida na comunicação interna: reforça a confiança entre profissional e a organização. Essas se outras maneiras de abordar a campanha nos veículos devem estar perfeitamente alinhadas com o planejamento que citamos no inicio do post: Para quem, Como, Porque?

O alcance do veículo usado para auxiliar na campanha deve ser pertinente ao alcance desta. Caso contrario a mensagem passa a ser incoerente, afinal não é necessário, nem recomendável, usar todos os veículos para a mesma campanha. E se for o caso de usar mais de um veículo, é preciso adaptar a mensagem a cada um deles. Esses e outros cuidados podem fazer toda a diferença no resultado final.

Mudanças de comportamento de longo prazo são construídas por um conjunto de ações. Um alinhamento de estratégia e ferramentas faz parte do estudo de uma campanha de sucesso.

Lembrar que campanhas mudam atitudes tomadas por pessoas e que são elas que constroem – ou destroem – uma marca, pode ajudar o comunicador no processo de humanização das estratégias do negócio.

Referência:
Kunsch, Margarida. “Relações públicas e modernidade: Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional”.São Paulo, Summus, 1997 – Coleção Novas buscas em comunicação.

Por: Cindy Santos

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