terça-feira, 28 de maio de 2013

INTRANET: a inovação na comunicação!

Com a evolução dos recursos para os veículos da comunicação interna, temos a Intranet como boa parceira na evolução e melhorias para as organizações.

De acordo com Gralla, com o enorme aumento da Internet, um crescente número de pessoas e corporações usa a Internet para se comunicar com o mundo, para colher informação, e para fazer negócios. Não demorou muito para as pessoas reconhecerem que os componentes que funcionavam tão bem na Internet poderiam ser igualmente valiosos internamente e esta é a razão pela qual as intranets estão se tornando tão populares. (GRALLA, 1996, p.5).

A intranet, em poucas palavras é um site para os colaboradores, e pode ser um instrumento que facilita o entendimento e a interação entre pessoas e setores, e em quase todos os casos acaba tornando-se fundamental à organização. Porém, a intranet deve ser muito bem desenvolvida e estruturada. Ela  nos possibilita uma melhor integração entre os funcionários, tornando a troca de informações muito mais ágil, reduzindo custos. Com conteúdos que podem ser noticiais institucionais, fóruns para discussões, acesso aos e-mails, acesso a telefones.

Podemos destacar como vantagens:
• Evita a famosa “rádio peão”, uma vez que a Intranet pode ser um ótimo local para divulgação de resultados, relatórios, objetivos, etc.;
• Economia tempo. Mensagens importantes podem chegar com uma rapidez muito maior. É possível, ainda, solicitar pedidos de férias, alterações de benefícios.
Para que não tenhamos desvantagens com a ferramenta da Intranet, é importante manter sempre o conteúdo atualizado, o que pode ser delegado a uma pessoa específica, tudo dependendo do tamanho da organização e etc. É importante, ainda, treinar os funcionários e convencê-los da importância da Intranet.

 OBS: A Intranet não substitui o site de uma empresa, pois ela é restrita aos funcionários. Para que a utilização da Intranet seja eficaz, é necessário fazer um estudo da empresa e entender em que ramo em que ela atua.

Por: Lara Moretti

Referências
• Microsoft Empresas - Disponível em : http://www.microsoft.com/business/pt-br/Content/Paginas/article.aspx?cbcid=43
• GRALLA, Preston. Como funcionam as intranets. São Paulo: Quark do Brasil, 1996. 206p.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Humanizar para engajar

Dizer que a Comunicação tem como matéria prima pessoas não é revelar nenhum segredo, mas lembrar esse aspecto cotidianamente pode fazer com que os comunicadores sejam melhor direcionados. Afinal, as pessoas mudam e o jeito de comunicar também deve mudar.

Para envolver pessoas é preciso tornar as ferramentas de comunicação interessantes e atualizadas com suas demandas pessoais e profissionais. Os gostos mudam e a Comunicação precisa ter sensibilidade para perceber essas mudanças. A última década vem mudando completamente o jeito das organizações se exporem para o público externo. Números perdem espaço para pessoas e responsabilidade para com a sociedade. As fronteiras entre a organização e as pessoas tornam-se linhas tênues, que constroem uma relação cada vez mais próxima e tangível.

Paulo Nassar, em entrevista para a Revista Novos Olhares em outubro de 2006, já argumentava esse comportamento: “A empresa na atualidade não é um território separado da sociedade. A sua cultura e a sua identidade, assim como os seus produtos, bens e serviços, os seus integrantes e os seus mercados são estruturados, ganham inúmeros significados, como uma continuação da sociedade. Tudo aquilo que denominamos de imaterial – a cultura, a identidade, a imagem, a marca, a reputação, a missão, visão e valores organizacionais – é definido nas cadeias relacionais. Uma determinada marca, por exemplo, só pode ser definida enquanto significante e significado.”

Para o público interno a postura também deve mudar, deve se adaptar aos interesses dos receptores das mensagens, o comportamento social vem exigindo isso.Para os veículos internos, as mensagens de caráter técnico sempre foram mais usadas do que aquelas mais aproximativas. Isso se deve àquela velha lição que a Comunicação tem como pilar: o cuidado para não afastar a mensagem da estratégia da organização.

Contudo, humanização tornou-se uma das estratégias organizacionais de forma quase unânime. Humanizar para engajar, humanizar para se interessar e criar significado. Os veículos estão migrando para uma postura mais aproximativa, linguagens menos técnicas, imagens reais de pessoas reais.

Mostrar que uma organização é feita de pessoas, com o talento de pessoas, com entusiasmo de pessoas é a “nova era” da Comunicação. As relações estão mais estreitas e os veículos, campanhas e mensagens – que são os nossos canais mais diretos com o público, depois do face a face – não podem deixar de refletir isso.

por: Cindy Santos

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Dia Sem E-mail e a comunicação face a face

O e-mail é um dos mais úteis veículos de comunicação, seja profissional ou pessoal. Nas empresas, trata-se de um instrumento absolutamente essencial; hoje em dia é difícil imaginar como seria o mundo corporativo sem o correio eletrônico, que consegue agilizar a troca de informações e praticamente não tem custos. Na comunicação interna, ele é o recurso mais simples e corriqueiro, usado para comunicados, envio de newsletter e divulgações em geral.

Entretanto, uma discussão atual é que algumas empresas e funcionários estão abusando dessa praticidade ao ponto de tornar a comunicação face a face algo raro e reservado apenas para assuntos mais delicados ou graves. É claro que em alguns casos o e-mail é realmente o melhor canal, mas muitas outras vezes ele serve como barreira, dificultando o diálogo verdadeiro e a aproximação entre equipes e líderes.

Thomas J. Larkin é um consultor de comunicação interna americano que defende a comunicação face a face nas empresas, com diversos livros publicados sobre o assunto. Em uma entrevista para a ABERJE, ele afirmou: “O comunicador pode usar um veículo impresso ou eletrônico, mas os empregados não querem assistir a alguma coisa, eles não querem ler. Querem uma relação direta, fazer perguntas, ouvir respostas. Para ter essa comunicação face a face é preciso que uma pessoa confie na outra. É muito mais fácil isso acontecer pessoalmente do que num veículo escrito.” Sendo assim, fica claro que a comunicação face a face tem muito mais valor e transmite a idéia de transparência, já que o comunicador não está “escondido” atrás de um computador.

De maneira simbólica, algumas empresas têm adotado o Dia Sem E-mail. A ação serve para fazer refletir se o veículo está sendo bem utilizado, mas também para aproximar funcionários que muitas vezes trabalham no mesmo escritório e nunca conversaram pessoalmente. Na americana Intel, a iniciativa acontece semanalmente. Já na Chemtech, empresa brasileira da Siemens, a frequência é mensal: “Queremos que as pessoas se questionem, antes de enviar um e-mail, sobre se, de fato, é a melhor maneira de se comunicar com aquele destinatário naquele momento”, explicou o CEO Daniel Moczydlower para o G1. E você, já imaginou trabalhar um dia todo sem e-mail?
 
Por: Thaissa Romagnoli

Referências
http://www.aberje.com.br/revista/4_2005/entrevista.pdf
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/07/chemtech-empresa-de-engenharia-e-ti-institui-um-dia-sem-e-mail.html
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI2004137-EI12884,00-Intel+cria+dia+sem+email+para+estimular+comunicacao.html

domingo, 5 de maio de 2013

TV Corporativa

Em tempos da crescente demanda por informações e dinamismo, a otimização de tempo é fundamental quando se quer informar de maneira instantânea e direta. Um dos desafios da comunicação nas organizações é conquistar uma comunicação corporativa rápida e eficiente, com isso, as organizações tem buscado a TV Corporativa como uma das soluções para manter integrado seus colaboradores.

A TV corporativa não é obrigatoriamente uma TV empresarial. O termo "corporativa" refere-se a qualquer organização, como uma organização não-governamental ou um órgão oficial.

Cada vez mais essa ferramenta tem sido usada pelas organizações para comunicar-se com seus colaboradores. Este canal interno é a possibilidade de mais um meio que ajuda a evitar a comunicação informal, além de ter praticidade na entrega das informações, mantendo seus colaboradores por dentro de todas as informações. Com isso, a TV Corporativa integra a todos da organização com seu conteúdo de notícias gerais, comunicados internos, dicas de segurança, treinamentos em vídeo, conhecimento e lançamento de produto, datas especiais, permite que decisões sejam tomadas com mais rapidez, tudo levado de uma forma mais eficaz e pontual, materializando por meio de sons e imagens os atributos da organização, seus valores e visão.

E pensando pelo lado sustentável, esse veículo interno pode gerar a redução com os custos de papeis impressos, banners e paneis estáticos, já que o canal pode ser utilizado também como um mural, tornando a organização mais sustentável.

O veículo deve ser pensado e instalado estrategicamente, trazendo conteúdos específicos para apreender a atenção dos seus públicos, por isso, na entrada da empresa é válido que a TV Corporativa esteja voltada para seus visitantes, enquanto as demais para os colaboradores.

Essa ferramenta já vem sendo testada e aprovada por grandes empresas, como, Petrobras, Sabesp, Maganize Luiza, HSBC, e é indicado tanto para empresas de pequeno, médio e grande porte, já que contribui para valorização e facilita a comunicação corporativa, além de ser visto como um diferencial já que possibilita uma forma de se relacionar com seus públicos, e mais aptos para desenvolver e inovar nos lançamentos de produtos e serviços oferecidos pela organização.

A organização Magazine Luiza inseriu a TV corporativa para complementar seus veículos internos, e as expectativas e vantagens geradas para a organização pode ser conferida na entrevista a seguir:
 "A TV Corporativa do Magazine Luiza foi criada em dezembro de 2005. Trata-se de um canal privado, transmitido via satélite, ao vivo. No momento, estamos com um programa semanal, que é divulgado para todos os colaboradores da empresa. A programação objetiva alinhar os valores, as decisões e as estratégias de nossa organização", explica Ivone Santana, gerente de relações institucionais do Magazine Luiza. Segundo ela, o canal foi o caminho escolhido para auxiliar a comunicação interna da empresa pelas características positivas do veículo, que não são encontradas em outros meios, como jornais internos ou boletins.

"As principais vantagens de uma TV corporativa são a proximidade, a interatividade e o alinhamento que propicia entre todos os funcionários da empresa. Os colaboradores enviam e-mails, que são respondidos por nossas lideranças durante o programa", ressalta Ivone. Com 48 anos de existência, mais de 10 mil colaboradores e faturamento anual de R$ 2 bilhões, o Magazine Luiza é o exemplo de uma grande empresa brasileira que se vê diante do desafio de difundir sua mensagem e suas orientações entre colaboradores e também para seus clientes.

Por: Juliana Zanella

Referências
http://conversacorporativa.tv.br/?p=616
http://www.abracom.org.br/arquivos/ComunicacaoInterna.pdf
http://portaldacomunicacao.uol.com.br/graficas-livros/25/artigo201047-1.asp