sexta-feira, 26 de abril de 2013

Os novos veículos


           Com a velocidade e facilidade de nos comunicarmos nos dias de hoje, as redes sociais tem se tornado algo popular. Algumas empresas acharam oportunidade em se apropriar dessas ferramentas para ficarem mais próximas dos seus públicos. Mas será que essas ferramentas foram feitas apenas para a divulgação da imagem e uma forma de entender a opinião pública? Essas ferramentas devem ser voltadas apenas para o público externo?
Mais uma vez reforçamos a ideia de que a comunicação interna não é menos importante que a externa, temos que cuidar do ambiente de trabalho e de quem forma a organização. Para manter os colaboradores informados sobre os acontecimentos, sempre utilizamos veículos internos como jornal mural, e-mail, revistas internas, boletim eletrônico e intranet. A utilização das redes sociais já tem se tornado comum para informar e se aproximar dos colaboradores, porém deve ser utilizado com cuidado para que não caia no óbvio. As organizações devem ver as redes sociais como ferramenta interativa, informar as próximas campanhas, prêmios e acontecimentos em geral.
Um exemplo das várias redes sociais do momento é o facebook, que pode ajudar a manter os colaboradores por dentro dos eventos realizados. O twitter como maneira de mensagens curtas para interagir, tirar dúvidas, dar opiniões de maneira descontraída e até mesmo pequenos comunicados. O linkedin pode trazer informações da carreira profissional das pessoas com quem você convive no ambiente de trabalho.
É preciso sempre inovar a maneira como você se comunica com seu público interno, aproveitar as novidades para que eles se sintam parte da organização, tomando os devidos cuidados para que a mensagem seja passada corretamente. As novidades não ficam apenas nas redes sociais, existe também um serviço de SMS para empresas, basicamente o System SMS é um sistema online completo e flexível que permite enviar e receber mensagens SMS para grandes e pequenos volumes. Para entender melhor sobre o sistema, acesse o link que conta um pouco sobre a empresa que implantou o System SMS:

Acompanhar as tendências na era digital é necessário, mas mantendo os devidos cuidados para mapear seus públicos e as necessidades deles. Saber utilizar as ferramentas certas com os públicos certos evita que haja perda da informação ou o risco da mensagem não ser recebida como deveria.

Por: Luana Gomes


domingo, 21 de abril de 2013

Case: A Bayer que a gente quer é a gente que faz


Hoje vamos falar de uma campanha de comunicação interna realizada em 2008 pela Bayer CropScience, uma das líderes mundiais em inovação no segmento de ciências agrícolas e soluções para o segmento de saúde ambiental.

Em 2007, a organização vivia um cenário complicado: havia perdido parte da liderança em 2006 para o mercado brasileiro, logo, contava com um novo corpo de lideres – momento delicado para qualquer organização. Além disso, a organização traçou uma nova estratégia ambiciosa de negócios, visando o crescimento de forma sustentável.

No final de 2006, foi feita uma pesquisa interna, o resultado mostrou que a Bayer era considerada uma organização boa para se trabalhar, inovadora, sustentável, mas havia um sentimento de insegurança, falta de lealdade e de estabilidade. No mais, foi levantado que muitos funcionários não conheciam a estratégia e faltava informação a respeito das outras áreas dentro da própria organização.

Diante deste cenário, a organização resolveu estruturar uma campanha de comunicação interna com o objetivo de fortalecer os sentimentos de paixão, garra, entusiasmo e dedicação pessoal, tendo em pauta o crescimento sustentável. A campanha tinha como título “A Bayer que a gente quer é a gente que faz”. Foi criada também uma derivação da campanha central, “O planeta que a gente quer é a gente que faz”, com o intuito de promover a prática da sustentabilidade no dia a dia das pessoas.

A campanha foi dividida em 3 etapas. Na 1ª etapa, Informação, o esforço foi focado na estratégia da companhia, metas gerais de cada departamento e o papel de cada um para o seu atingimento. A campanha foi lançada em abril de 2008, na convenção anual da organização e contava com diversas peças de lançamento, tais quais: broadside, móbiles, totem, banners, quadro de metas, kits escritório, entre outros, além de contar com a divulgação nos veículos internos. Na próxima etapa, nomeada Mobilização, utilizaram-se dos veículos internos da Bayer para divulgar os depoimentos e relatos dos colaboradores sobre a campanha. Além disso, nas áreas em que se atingissem resultados acima do esperado, ocorriam eventos comemorativos, além de um email do diretor operacional, parabenizando-os. Nessa fase foi lançada a campanha “O planeta que a gente quer é a gente que faz”. Para isso, utilizaram novamente dos veículos – foram feitas em média duas matérias por mês nos diversos veículos com o tema de atitudes sustentáveis. A terceira fase, Sustentação, contou com um hotsite feito somente para a campanha. Contava com diversas editorias e uma chamou mais a atenção do público: o jogo virtual, no formato de quiz, chamado “SuperSafraBCS: jogou, plantou, colheu”. A cada semana uma área da organização era tema do jogo.

A campanha foi um sucesso. Em uma pesquisa interna realizada foi avaliado que 99% dos entrevistados haviam entendido de fato a mensagem-chave da campanha. O ano de 2008 - ano em que foi realizada a campanha – foi o melhor ano da organização no Brasil. A Bayer CropScience fechou o ano com um crescimento 5% acima do mercado e um aumento  de 20% nos preços e de 7% na margem bruta. Com isso, podemos perceber o quanto uma campanha bem estruturada pode auxiliar a melhorar o clima organizacional, além de auxiliar financeiramente a organização.


Por: Aline Saito

Referência
Case: A Bayer que a gente quer é a gente que faz. Disponível em: < http://www.conrerp2.org.br/index.php?pagina=a-bayer-que-a-gente-quer-e-a-gente-que-faz> Acesso em 15/04/2013, 12:35.

sábado, 13 de abril de 2013

Campanha Interna, uma boa solução!

Sempre em busca da integração, participação e motivação de seus colaboradores, o setor da comunicação interna de uma organização tem, quase que, a obrigação de inovar e estruturar com excelência a forma com que veiculará o que deseja repassar, informar.

A campanha pode ser uma boa opção para as organizações que buscam envolver os colaboradores em algum trabalho, conscientizá-los com relação a bons modos ou mudança de hábitos, por exemplo. Existem alguns casos em que a Campanha é vista como “gasto para a empresa”, porém deve-se “olhar com outros olhos” e perceber que se trata de um investimento, uma vez que pode auxiliar nas melhorias quanto a condições de trabalho, imagem perante seu público interno e externo,  etc.

Devemos ressaltar que cada organização possui uma cultura, uma estrutura diferente da outra. Logo, não se deve espelhar fielmente em modelos de campanhas de outras empresas, pois a forma como se deve abordar seu colaborador é sempre diferenciada de outras. Quando realizada de acordo com a cultura da empresa, com profissionais empenhados para a sua realização, a campanha traz bons resultados e pode alterar a forma e o ambiente onde se trabalha.

Como destaque, segue um vídeo que retrata a forma com que a GE Consumer & Industrial, uma das maiores distribuidoras de aparelhos no mundo, utiliza seus meios de veiculação interna para que atinjam seus colaboradores.


A GE, como visto no vídeo, é um exemplo de que campanhas, quando bem estruturadas, trazem resultado positivos à empresa, agregam valor. As campanhas realizadas pela GE motivam as pessoas, mexem com o lado emocional.  Notamos, ainda, que a organização não se limita apenas a um veículo, ela utiliza o e-mail, a intranet, Jornal Mural, Cartaz e Mobile.

Por: Lara Moretti  


Referências
CASE DE COMUNICAÇÃO INTERNA DA GE. Disponível em: http://destaquesdacomunadigital.bligoo.com/content/view/776856/Case-de-comunica-o-interna-da-GE.html#.UWjaE5Pa-st

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Campanhas e veículos: Planejamento e integração estratégica



Jornal mural, boletim eletrônico, revistas internas, intranet e até o velho e bom e-mail. Os veículos de comunicação são muitos, basta criatividade e, é claro, um bom mapeamento dos públicos a serem alcançados pela aquela comunicação. Mas não é só de bons veículos que a comunicação interna é formada. Por isso hoje o assunto é a união dos veículos internos com as campanhas.

Margarida Kunsch, em seu livro Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional, defende uma comunicação interligada para melhor despertar o interesse dos públicos:  “as organizações devem ter entre os objetivos de comunicação o de buscar o equilíbrio entre os seus interesses e os dos públicos a elas vinculados. Esses objetivos só serão alcançados se a comunicação for planejada de forma estratégica, utilizando técnicas de relacionamentos e meios específicos, devidamente selecionados, e integrando todas as atividades comunicacionais, dentro de um filosofia de comunicação organizacional integrada.”

Uma Campanha de comunicação interna vai muito além da nota impressa num jornal mural. Campanhas tem o objetivo de mudança de comportamento, de atitude. 

Para tanto, ao criarmos uma campanha é preciso ter objetivo, público-alvo, plano de ações e mensagem clara. Isso para falar do mínimo. O alcance destas ações é determinado por vários fatores, como por exemplo: tipo de linguagem usada – de acordo com o nível cultural do receptor -, exposição – tanto das peças, tanto da participação do publico -, arte – inovadora, tradicional... –, ferramentas – outdoor, papel de bandeja em refeitórios, Wallpaper, e-mail mkt, eventos experimentais... as opções são do tamanho da sua criatividade ou do seu budget.

Nos veículos internos é possível fazer um teaser, uma matéria explicativa sobre o tema geral abordado na campanha, notas de lembrete para participação do publico e até os resultados obtidos com as ações – feedback é sempre uma boa pedida na comunicação interna: reforça a confiança entre profissional e a organização. Essas se outras maneiras de abordar a campanha nos veículos devem estar perfeitamente alinhadas com o planejamento que citamos no inicio do post: Para quem, Como, Porque?

O alcance do veículo usado para auxiliar na campanha deve ser pertinente ao alcance desta. Caso contrario a mensagem passa a ser incoerente, afinal não é necessário, nem recomendável, usar todos os veículos para a mesma campanha. E se for o caso de usar mais de um veículo, é preciso adaptar a mensagem a cada um deles. Esses e outros cuidados podem fazer toda a diferença no resultado final.

Mudanças de comportamento de longo prazo são construídas por um conjunto de ações. Um alinhamento de estratégia e ferramentas faz parte do estudo de uma campanha de sucesso.

Lembrar que campanhas mudam atitudes tomadas por pessoas e que são elas que constroem – ou destroem – uma marca, pode ajudar o comunicador no processo de humanização das estratégias do negócio.

Referência:
Kunsch, Margarida. “Relações públicas e modernidade: Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional”.São Paulo, Summus, 1997 – Coleção Novas buscas em comunicação.

Por: Cindy Santos