Todos já se depararam com Jornais Murais: na escola, no
clube, em academias.
Assim , todos conhecem sua estrutura, onde o principal aspecto
é o texto claro e conciso, bom tamanho de fonte, imagens e títulos que
despertem a atenção e conteúdo relevante. Uma característica importante e que o
diferencia de um Quadro de Avisos é a variedade de assuntos abordados, que vão
muito além de questões administrativas.
Porém, no contexto empresarial o veículo é cada vez menos
usado, sendo substituído por TVs Corporativas (também chamadas de Mural
Eletrônico), que assim como o original devem ser colocadas em lugares estratégicos
(hall de espera do elevador, cafeteria, refeitório, corredores). Intranet e
Newsletter também acabam assumindo o papel dessa ferramenta de comunicação
interna nas organizações. Sendo assim, faz sentido ter um mural “obsoleto” no
mundo digital em que vivemos?
Muitos profissionais de RP trabalham em grandes indústrias e
fazem a comunicação interna para toda a cadeia de funcionários, entretanto,
vivem longe da realidade das fábricas, armazéns, etc. Segundo a ABERJE, o
Jornal de Parede é o veículo mais democrático, acessível a todos independente
do nível hierárquico. Essa questão é muito importante quando consideramos que,
fora dos escritórios, o acesso a canais eletrônicos é limitado. Outro ponto é o
custo: fábricas são enormes e podem ter dezenas de Murais, que se forem
substituídos por TVs Corporativas terão o custo extra do aluguel/compra de
aparelhos, eletricidade e empresa de conteúdo ou software.
Ponderando as diversas questões, se a organização avaliar
que o Jornal Mural é de fato um veículo estratégico, ela deve criar uma
identidade visual diferente e interessante para o instrumento, além de mantê-lo
atualizado e com bom fluxo de notícias. Os temas costumam ser variados, indo
desde Segurança e Saúde até concursos e histórias dos funcionários.
Por: Thaissa Romagnoli
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