Jornal mural, boletim eletrônico,
revistas internas, intranet e até o velho e bom e-mail. Os veículos de comunicação
são muitos, basta criatividade e, é claro, um bom mapeamento dos públicos a
serem alcançados pela aquela comunicação. Mas não é só de bons veículos que a
comunicação interna é formada. Por isso hoje o assunto é a união dos veículos
internos com as campanhas.
Margarida Kunsch, em seu livro Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional, defende uma comunicação
interligada para melhor despertar o interesse dos públicos: “as organizações
devem ter entre os objetivos de comunicação o de buscar o equilíbrio entre os
seus interesses e os dos públicos a elas vinculados. Esses objetivos só serão
alcançados se a comunicação for planejada de forma estratégica, utilizando
técnicas de relacionamentos e meios específicos, devidamente selecionados, e
integrando todas as atividades comunicacionais, dentro de um filosofia de
comunicação organizacional integrada.”
Uma Campanha de comunicação interna
vai muito além da nota impressa num jornal mural. Campanhas tem o objetivo de
mudança de comportamento, de atitude.
Para tanto, ao criarmos uma campanha é
preciso ter objetivo, público-alvo, plano de ações e mensagem clara. Isso para
falar do mínimo. O alcance destas ações é determinado por vários fatores, como
por exemplo: tipo de linguagem usada – de acordo com o nível cultural do
receptor -, exposição – tanto das peças, tanto da participação do publico -,
arte – inovadora, tradicional... –, ferramentas – outdoor, papel de bandeja em
refeitórios, Wallpaper, e-mail mkt, eventos experimentais... as opções são do
tamanho da sua criatividade ou do seu budget.
Nos veículos internos é possível fazer
um teaser, uma matéria explicativa sobre o tema geral abordado na campanha,
notas de lembrete para participação do publico e até os resultados obtidos com
as ações – feedback é sempre uma boa pedida na comunicação interna: reforça a
confiança entre profissional e a organização. Essas se outras maneiras de
abordar a campanha nos veículos devem estar perfeitamente alinhadas com o
planejamento que citamos no inicio do post: Para quem, Como, Porque?
O alcance do veículo usado para
auxiliar na campanha deve ser pertinente ao alcance desta. Caso contrario a
mensagem passa a ser incoerente, afinal não é necessário, nem recomendável,
usar todos os veículos para a mesma campanha. E se for o caso de usar mais de
um veículo, é preciso adaptar a mensagem a cada um deles. Esses e outros
cuidados podem fazer toda a diferença no resultado final.
Mudanças
de comportamento de longo prazo são construídas por um conjunto de ações. Um
alinhamento de estratégia e ferramentas faz parte do estudo de uma campanha de
sucesso.
Lembrar
que campanhas mudam atitudes tomadas por pessoas e que são elas que constroem –
ou destroem – uma marca, pode ajudar o comunicador no processo de humanização
das estratégias do negócio.
Referência:
Kunsch, Margarida. “Relações públicas e modernidade: Novos Paradigmas para a Comunicação Organizacional”.São
Paulo, Summus, 1997 – Coleção Novas buscas em comunicação.
Por: Cindy Santos
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